quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ana Como Tantas...

Então era uma vez, uma tal de Ana..
Ana era mãe, protetora
A protetora mãe, Ana que sofria
Sofria por tanto amor dar...
Dava seu amor a quem lhe feria
Feria a pobre Ana sem piedade ter
E sem piedade Ana era ferida
Por assim ela o querer...
Não queria abrir seus olhos
Os de Ana eram apenas para o amor
O amor de mãe que protege o filho
O filho que lhe rouba sem piedade ter
Sem piedade vai lhe roubando
O pão sofrido da labuta contínua
Sofrida, Ana, ainda ama seu filho
Filho que nem lhe garante o pão
Garante a ele mesmo, o seu vício
O vício, que lhe tapa a visão
A visão é tapada por droga pesada
E pesa nas costas de Ana...
Homem forte, para o trabalho
Mas vive com todos os mimos
Mimos que Ana dá sem o receber
Recebe contas dos traficantes 
Sem ao menos se favorecer
Pobre Ana, que insana mente tem
Mente que não se agiliza para viver
Vive a vida do filho, por assim dizer
Assim digo a Ana, esta mulher sofrida
Sofrida tu és, por aceitar desta vida
Um filho que tira teu sono e tua alegria
Levanta teu rosto, solta tua voz, Ana insana
Insana Ana, ama e não recebe...
Ana, Ana, Ana, seca tuas lágrimas
Lágrimas por um filho ocioso 
Que não vale o teu amor...
Mas Ana ama...é uma insana que ama
Que direi diante deste amor!!
Então era uma vez, uma tal de Ana...
Como tantas...

NuchtyPenna

(Inspirado na real vida de uma amiga)













Nenhum comentário:

Postar um comentário